Dado o desinteresse gradual dos aforradores perante os instrumentos de poupança de retalho emitidos pelo Estado, o Governo decidiu rever as condições dos certificados de aforro das séries B e C, aumentando a sua remuneração quanto a outras alternativas disponíveis no mesmo segmento, contribuindo para estimular a poupança interna.
Devido ao fraco sucesso dos certificados do tesouro, o Governo vai também suspender a sua emissão, com efeitos imediatos.
As mudanças resultam, para a série B, no acréscimo de um prémio fixo de 1,0% (100 pontos base), traduzindo-se numa remuneração atual de 3,2808%. Para a série C, de subscrição aberta, suspende-se o prémio atual, substituindo-se por um prémio fixo de 2,75% (275 pontos base), para obter uma remuneração atual de 3,268%. As duas séries são indexadas a taxas de juro de curto prazo.
Estas condições excepcionais de remuneração vigorarão de 1 de setembro de 2012 até 31 de dezembro de 2016, prazo a partir do qual serão retomadas as condições originais, estabelecendo-se um limite máximo de remuneração de 5%.